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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.2): 5s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1536757

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To identify longitudinal patterns of maternal depression between three months and five years after child's birth, to examine predictor variables for these trajectories, and to evaluate whether distinct depression trajectories predict offspring mental health problems at age 5 years. METHODS: We used data from the Maternal and Child Health and Nutrition in Acre (MINA-Brazil) study, a population-based birth cohort in the Western Brazilian Amazon. Maternal depressive symptoms were assessed with the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) at 3 and 6-8 months, and 1 and 2 years after delivery. Mental health problems in 5-year-old children were evaluated with the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) reported by parents. Trajectories of maternal depression were calculated using a group-based modelling approach. RESULTS: We identified four trajectories of maternal depressive symptoms: "low" (67.1%), "increasing" (11.5%), "decreasing" (17.4%), and "high-chronic" (4.0%). Women in the "high/chronic" trajectory were the poorest, least educated, and oldest compared with women in the other trajectory groups. Also, they were more frequently multiparous and reported smoking and having attended fewer prenatal consultations during pregnancy. In the adjusted analyses, the odds ratio of any SDQ disorder was 3.23 (95%CI: 2.00-5.22) and 2.87 (95%CI: 1.09-7.57) times higher among children of mothers belonging to the "increasing" and "high-chronic" trajectory groups, respectively, compared with those of mothers in the "low" depressive symptoms group. These differences were not explained by maternal and child characteristics included in multivariate analyses. CONCLUSIONS: We identified poorer mental health outcomes for children of mothers assigned to the "chronic/severe" and "increasing" depressive symptoms trajectories. Prevention and treatment initiatives to avoid the adverse short, medium, and long-term effects of maternal depression on offspring development should focus on women belonging to these groups.


RESUMO OBJETIVO: Identificar padrões longitudinais de depressão materna entre três meses e cinco anos após o nascimento de seus filhos, analisar variáveis preditoras dessas trajetórias e avaliar se trajetórias distintas de depressão predizem problemas de saúde mental infantil aos cinco anos de idade. MÉTODOS: Utilizou-se dados do estudo sobre saúde e nutrição materno infantil no Acre (MINA-Brasil), uma coorte de nascimentos de base populacional na Amazônia ocidental brasileira. Os sintomas depressivos maternos foram avaliados pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 3 e 6-8 meses e 1 e 2 anos após o parto. Problemas de saúde mental em crianças com cinco anos de idade foram avaliados pelo Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ- Strengths and Difficulties Questionnaire), respondido pelos pais. As trajetórias de depressão materna foram calculadas usando uma abordagem de modelagem baseada em grupos. RESULTADOS: Foram identificadas quatro trajetórias de sintomas depressivos maternos: "baixa" (67,1%), "crescente" (11,5%), "decrescente" (17,4%) e "alta-crônica" (4,0%). As mulheres na trajetória "alta/crônica" eram mais pobres, menos escolarizadas, mais velhas e multíparas e relataram tabagismo com maior frequência e menor número de consultas de pré-natal durante a gestação do que as demais. Nas análises ajustadas, a razão de chances de qualquer transtorno do SDQ foi 3,23 (IC95%:2,00-5,22) e 2,87 (IC95%: 1,09-7,57) vezes maior entre os filhos de mães nos grupos de trajetória "crescente" e "alta-crônica", respectivamente, do que de mães do grupo de sintomas depressivos "baixos". As características maternas e infantis incluídas nas análises multivariadas foram incapazes de explicar essas diferenças. CONCLUSÕES: Identificou-se piores desfechos de saúde mental para filhos de mães atribuídas às trajetórias "crônica/grave" e "crescente" de sintomas depressivos. Iniciativas de prevenção e tratamento para evitar os efeitos adversos a curto, médio e longo prazo da depressão materna sobre o desenvolvimento de seus filhos devem se concentrar principalmente nas mulheres nesses grupos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde Mental , Estudos de Coortes , Depressão , Mães/psicologia
2.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200048, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101572

RESUMO

RESUMO: Introdução: Não foram encontrados estudos que avaliam associação entre violência por parceiro íntimo (VPI) anterior ao parto e dificuldades na esfera da sexualidade no período pós-parto. O presente estudo avalia se existe essa associação. Método: Estudo transversal com 700 mulheres que realizaram o pré-natal em Unidade Básica de Saúde (UBS), em São Paulo, entre 2006 e 2007. As dificuldades sexuais (DS) foram avaliadas por meio de questionário elaborado pelos autores e a VPI foi investigada por questionário estruturado elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a depressão pós-parto (DPP) foi avaliada por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e foi considerada variável mediadora. Para calcular os coeficientes de associação das vias diretas e indiretas foi utilizada a análise estrutural (path analysis). Resultados: As prevalências de DS, a VPI e a DPP foram, respectivamente, 30, 42,8 e 27,8%. A violência ocorrida antes do parto não mostrou associação direta - ED = 0,072 (-0,06 - 0,20; p = 0,060) - nem indireta - EI: 0,045 (-0,06 - 0,20; p = 0,123) - em relação ao desfecho estudado. Conclusão: Futuras investigações sobre a relação entre as três variáveis estudadas são recomendadas. Estudos longitudinais que incluam outros mediadores podem trazer melhor entendimento da cadeia causal e elucidação das variáveis que influenciam as questões da sexualidade no pós-parto.


ABSTRACT: Introduction: No studies were found that evaluate the association between intimate partner violence (IPV) before childbirth and sexual issues in the postpartum period. Method: A cross-sectional study with 700 women who received prenatal care in a basic health unit in São Paulo, between 2006 and 2007. Sexual issues were assessed through a questionnaire created by the authors, and intimate partner violence was evaluated using a structured questionnaire developed by the WHO. Postpartum depression was evaluated using the SRQ-20 instrument, with a cut-off point of 7/8 considered to be the mediating variable. A path analysis was performed to determine the different pathways: the direct association between outcome and exposure, and the indirect pathways through the mediator. Results: The prevalence of sexual issues, intimate partner violence and postpartum depression were 30; 42.8; 27.8%, respectively. Violence occurring exclusively before childbirth did not show a direct association (ED = 0.072 (-0.06 - 0.20, p = 0.060)) or indirect (EI: 0.045 (-0.06 - 0.20, p = 0.123)), with sexual issues. Conclusion: Longitudinal studies that include other mediators may provide a better understanding of the causal chain and elucidate variables that influence postpartum sexuality issues.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Sexual/psicologia , Depressão Pós-Parto/psicologia , Período Pós-Parto/psicologia , Violência por Parceiro Íntimo/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Estudos Transversais , Disfunções Sexuais Psicogênicas , Autorrelato
3.
Rev. saúde pública ; 51: 14, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845901

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the relationship between indicators of socioeconomic status and cesarean section in public hospitals that adopt standardized protocols of obstetrical care. METHODS This was a prospective cohort study conducted between May 2005 and January 2006 with 831 pregnant women recruited from 10 public primary care clinics in São Paulo, Brazil. Demographic and clinical characteristics were collected during pregnancy. The three main exposures were schooling, monthly family income per capita, and residential crowding. The main outcome was cesarean section at three public hospitals located in the area. Crude and adjusted risk ratios (RR), with 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression with robust variance. We examined the effects of each exposure variable on cesarean section accounting for potential confounders by using four different models: crude, adjusted by mother’s characteristics, by obstetrical complications, and by the other two indicators of socioeconomic status. RESULTS Among the 757 deliveries performed in the public hospitals, 215 (28.4%) were by cesarean section. In the bivariate analysis, cesarean section was associated with higher family income per capita, higher education, lower residential crowding, pregnancy planning, white skin color, having a partner, and advanced maternal age. In the multivariate analysis, after adjustment for covariates, none of the socioeconomic status variables remained associated with cesarean section. CONCLUSIONS In this group, the chance of women undergoing cesarean section was not associated with indicators of socioeconomic status only, but was defined in accordance with major obstetric and clinical conditions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Brasil , Idade Materna , Análise Multivariada , Complicações do Trabalho de Parto , Distribuição de Poisson , Complicações na Gravidez , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(12): 1014-1020, Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-827997

RESUMO

ABSTRACT Objective Verifying the psychometrics of a Brazilian version of the Dispositional Resilience Scale (DRS-15). Methods Cross-cultural adaptation was done interviewing 65 adult patients. Validation was evaluated by application of the Lipp Brazilian Stress Symptoms Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), and other measures to 575 participants from the psychiatric ambulatories (for borderline personality, anxiety or post-traumatic stress disorders) and non-psychiatric ambulatories (chronic pain, pre-anesthetic consultation and companions for the latter). Temporal stability was verified with 123 participants. Results Exploratory factor analysis yielded a three-factor solution. Psychometrics were acceptable (alpha coefficient, 0.71; intraclass correlation coefficient, 0.81). Correlations with the ISSL, SRQ and other measures were noted except for factor 3. In the psychiatric sample, hardiness scores of borderline patients were lower than those of patients with anxiety disorders. Conclusion This version of the DRS-15 exhibited good reliability in a sample of Brazilian patients; validity was confirmed in two of the scale factors.


RESUMO Objetivo Verificar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Resiliência Disposicional (DRS-15). Métodos A adaptação transcultural foi feita com 65 pacientes. A validação foi estudada pela aplicação do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ) e outros instrumentos a 575 participantes de ambulatórios psiquiátricos (transtorno borderline de personalidade, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático) e não-psiquiátricos (dor crônica, avaliação pré-anestésica ou acompanhantes). A estabilidade foi verificada com 123 participantes. Resultados A análise exploratória revelou três fatores, com propriedades aceitáveis (alfa de 0,71; coeficiente de correlação intraclasse de 0,81). Notaram-se correlações com o ISSL, SRQ e demais instrumentos, exceto para o fator 3. Na amostra psiquiátrica, a resiliência disposicional dos pacientes borderlines foi menor que a dos pacientes com transtornos de ansiedade. Conclusão Esta versão da DRS-15 apresentou boa confiabilidade numa amostra de adultos; a validade foi confirmada para dois fatores da escala.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Transtorno da Personalidade Borderline/psicologia , Inquéritos e Questionários/normas , Resiliência Psicológica , Ansiedade/psicologia , Psicometria , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/psicologia , Traduções , Transtorno da Personalidade Borderline/diagnóstico , Brasil , Comparação Transcultural , Idioma
5.
São Paulo med. j ; 134(5): 400-406, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-830888

RESUMO

ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVE: Personal resilience is associated with several mental health outcomes. The Connor-Davidson resilience scale (CD-RISC) is a widely used self-report measurement of resilience. This study aimed to investigate the reliability and validity of a Brazilian Portuguese version of the CD-RISC. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional validation study carried out in the outpatient clinics of a public university hospital. METHODS: The cross-cultural adaptation followed established guidelines and involved interviews with 65 adults in psychiatric and non-psychiatric outpatient clinics at a teaching hospital. Validation was assessed through concurrent application of the Lipp Brazilian Stress Symptom Inventory (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ), Sheehan Disability Scales (SDS) and Chronic Pain Grade (CPG) to 575 patients at the same setting. Temporal stability was verified through a second application to 123 participants. RESULTS: Factor analysis identified four factors, named tenacity, adaptability-tolerance, reliance on support from outside and intuition. The alpha coefficient of 0.93 and intraclass correlation coefficient of 0.84 indicated good internal consistency and temporal stability. Significant correlations between this version of the CD-RISC and the ISSL, SRQ, SDS and CPG were noted. The patients at the outpatient clinic for borderline personality had resilience scores that were significantly lower than those of the patients at the general anxiety or post-traumatic stress outpatient clinics. CONCLUSION: This Brazilian Portuguese version of the Connor-Davidson resilience scale exhibited adequate reliability and validity among a sample of Brazilian adult patients.


RESUMO: CONTEXTO E OBJETIVO: A resiliência pessoal está associada a diversos desfechos em saúde mental. A escala de resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) vem sendo amplamente empregada como uma medida autorrelatada de resiliência. Este estudo teve por objetivo verificar a confiabilidade e a validade de uma versão da CD-RISC para o português no contexto cultural brasileiro. DESENHO E LOCAL: Estudo transversal de validação conduzido nos ambulatórios de hospital público universitário. MÉTODOS: De acordo com diretrizes bem conhecidas, a adaptação cultural foi feita com 65 adultos entrevistados em ambulatórios psiquiátricos e não psiquiátricos de um hospital de ensino. A validação se deu pela aplicação concorrente do Inventário de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Questionário de Autorrelato de Sintomas (SRQ), Escalas de Incapacidade de Sheehan (SDS) e Escala Graduada de Dor Crônica (CPG) a 575 pacientes do mesmo hospital. A estabilidade temporal foi verificada numa segunda aplicação a 123 participantes. RESULTADOS: A análise fatorial identificou quatro fatores, nomeados como tenacidade, adaptabilidade-tolerância, amparo e intuição. Um coeficiente alfa de 0,93 e um coeficiente de correlação intraclasse de 0,84 indicaram adequadas consistência interna e estabilidade temporal. Correlações significativas entre esta versão da CD-RISC e o ISSL, SRQ, SDS e CPG foram identificadas. Os pacientes do ambulatório para personalidade borderline tiveram escores de resiliência significativamente mais baixos que os pacientes dos ambulatórios geral de ansiedade ou de estresse pós-traumático. CONCLUSÃO: A presente versão em português da escala de resiliência de Connor-Davidson apresentou confiabilidade e validade adequadas numa amostra de pacientes brasileiros adultos.

7.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 8(3): 251-256, jul.-set. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-494153

RESUMO

OBJECTIVES: to investigate patterns of sexual activity among teenagers. METHODS: a cross-sectional study was conducted between July 1998 and September 2000, among 117 sexually active female adolescents from a private clinic, in the city of the Osasco, State of São Paulo, Brazil. They were divided into two groups: one pregnant group (PG) comprised 62 adolescents that were either pregnant (46) or had previously been pregnant (16); another group of 55 female adolescents that had never been pregnant (NPG). During consultations with these subjects, a physician conducted a semi-structured interview. Knowledge, attitudes and practices relating to sexual activity were evaluated. The comparison between the two groups was carried out using Student's t test, the chi-square test or Fisher's exact test. RESULTS: the two groups showed considerable similarities in terms of sexual behaviour, having engaged in the first sexual intercourse at the age of 15 and having had an average number of sexual partners of 1.5. Nevertheless, adolescents in the PG group had initiated sexual life earlier and tended to use less contraceptive methods during the first intercourse. Despite widespread knowledge of contraception, a large number of the adolescents did not use any contraceptive method during first sexual intercourse. In their current sexual life, an average of 81 percent of the participants referred to attaining orgasm. CONCLUSIONS: knowledge about contraceptive techniques is not enough to avoid unplanned pregnancies, suggesting the importance of investigating other psychosocial aspects of motherhood and maternal identity among teenagers.


OBJETIVOS: investigar padrões de atividade sexual em adolescentes. MÉTODOS: estudo transversal realizado entre julho de 1998 e setembro de 2000, com 117 mulheres adolescentes sexualmente ativas oriundas de clínica privada, em Osasco, São Paulo, Brasil. Foram constituídos dois grupos: um grupo de grávidas (PG) com 62 adolescentes que estavam grávidas (46) ou tiveram gravidez prévia (16); outro grupo não grávidas (NPG), com 55 adolescentes que nunca engravidaram. Uma entrevista semi-estruturada foi conduzida pelo médico durante consulta clínica. Foram avaliados o conhecimento, atitudes e práticas acerca da atividade sexual. A comparação entre os grupos foi feita por meio do teste t de Student, qui-quadrado e teste exato de Fisher. RESULTADOS os dois grupos eram similares quanto aos aspectos sexuais, sendo a coitarca na idade de 15 e a média do número de parceiros, 1,5. Entretanto, adolescentes no PG iniciaram vida sexual mais cedo e usaram menos métodos contraceptivos na primeira relação sexual. Apesar do grande conhecimento sobre contracepção, parte considerável das adolescentes não usou nenhum método durante a coitarca. Na vida sexual atual, cerca de 81 por cento das participantes refere atingir orgasmo. CONCLUSÕES: o conhecimento sobre técnicas contraceptivas não é suficiente para evitar gestações não planejadas, sugerindo a importância de investigar outros aspectos psicosexuais da maternidade e identidade materna entre adolescentes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência/psicologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Sexual , Brasil , Anticoncepcionais Orais , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Gravidez não Planejada , Preservativos Femininos
8.
Acta ortop. bras ; 15(3): 146-150, 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-460884

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar prevalência e fatores de risco para osteoporose, em mulheres com mais de 49 anos, de clínica privada. MÉTODOS: estudo transversal com avaliação de 999 resultados de densitometrias ósseas, realizadas em laboratório privado, em São Paulo, durante o período de 01/03/1998 a 01/06/1998. Utilizou-se questionário abordando fatores de risco sócio-demográficos, reprodutivos e relacionados ao estilo de vida, antes da mensuração da densidade mineral óssea. As variáveis independentes foram idade, etnia, índice massa corporal (IMC), idade na menarca, tempo desde a menopausa, uso e duração de terapia de reposição hormonal (TRH), hábitos de vida (tabagismo, prática de exercício, consumo de café) e história de fratura prévia (FP). Análise univariada empregou teste do x2 e x2 de tendência. A análise multivariada utilizou regressão logística. Um valor de p < 0,05 foi usado. RESULTADOS: a idade média das mulheres foi de 61,6 (DP=8,5). O tempo médio desde menopausa foi de 13.2 anos (DP= 8,6). A prevalência de osteoporose foi de 32,7 por cento. Associaram-se com osteoporose: idade (61/70 e 71/96 anos), tempo de amenorréia (6/10 e 11/49 anos), etnia (branca e amarela), menarca tardia (13/15 e 16/21 anos). Quanto maior o IMC, menor o risco de osteoporose. CONCLUSÃO: variáveis reprodutivas e antropométricas são mais importantes do que os fatores de risco ligados ao estilo de vida na osteoporose.


PURPOSE: to evaluate the prevalence and risk factors for osteoporosis among women older than 49 years in a private practice environment. METHODS: a cross-sectional study assessing 999 bone densitometry results examined at private laboratories in São Paulo, between 03/01/1998 and 06/01/1998. A questionnaire addressing socio-demographic, reproductive and lifestyle-related risk factors was employed previously to bone mineral density measurements. The independent variables were age, ethnicity, body mass index (BMI), age at menarche, time elapsed since menopause (TESM), use and length of hormone replacement therapy (HRT), lifestyle habits (smoking, exercising, coffee consumption) and history of previous fracture. Univariated analysis employed the x2 test and linear trend x2 test. Multivariate analyses were performed with logistic regression. A p value of < 0.05 was adopted. RESULTS: the mean age of studied women was 61.6 (SD=8.5). The mean time elapsed since menopause was 13.2 years (SD= 8.6). Osteoporosis prevalence was 32.7 percent. The following variables were associated to osteoporosis: age (61/70 and 71/96 years), TESM (6/10 and 11/49 years), ethnicity (Caucasian or yellow), late menarche (13/15 and 16/21 years). The greater BMI, the lower the risk of osteoporosis. CONCLUSION: reproductive and anthropometric variables are more important than lifestyle-related risk factors for osteoporosis.

9.
Salud(i)ciencia (Impresa) ; 14(3)mayo 2006. tab.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1292819

RESUMO

Objetivos: A proposta desta investigação foi comparar a frequência de perfuração da luva cirúrgica em procedimentos de obstetrícia e ginecologia. Comparou-se também a percepção do ginecologista e do obstetra sobre o evento. Método: Realizou-se estudo de corte transversal, no período de março a outubro de 1997, em hospital privado em Osasco, São Paulo. 965 pares de luvas utilizadas nos procedimentos cirúrgicos de ginecologia e obstetrícia foram examinadas para verificar a existência de perfuração. Ao final das cirurgias as luvas eram testadas, através do enchimento com água e suave compressão, para verificação de vazamentos. Na ocasião, pessoas treinadas perguntavam ao cirurgião sobre sua percepção de possíveis furos na luva cirúrgica, durante o período intraoperatório. Comparou-se a proporção de luvas com furos em procedimentos em obstetrícia com a proporção observada em procedimentos de ginecologia. A percepção dos cirurgiões quanto ao acidente foi comparada entre os dois grupos. Resultados: Ocorreu perfuração da luva cirúrgica em 20.8% das 817 luvas usadas em procedimentos obstétricos e em 24.4% das 131 usadas em procedimentos ginecológicos. Não houve diferença significativa entre os dois grupos (p = 0.35). As proporções de percepção de acidente com as luvas entre obstetras e ginecologistas foram de 30.6% e 37.5%, respectivamente (p = 0.44). Conclusões: Apesar da freqüência relativamente alta de perfuração da luva cirúrgica, obstetras não apresentam menor risco de perfuração de luvas cirúrgicas que ginecologistas. Do mesmo modo, não houve diferenças na percepção do acidente entre os dois grupos de profissionais.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Ferimentos Penetrantes Produzidos por Agulha , Luvas Cirúrgicas , Ginecologia , Noxas , Obstetrícia
10.
Rev. saúde pública ; 40(2): 226-232, abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-424043

RESUMO

OBJETIVO: Estudar os fatores relacionados à preferência por cesariana, em gestantes sem intercorrências. MÉTODOS: Estudo transversal com 156 gestantes, de clínica privada na cidade de Osasco, Estado de São Paulo, no período de outubro de 2000 a dezembro de 2001. As gestantes estavam em idade gestacional de 28 semanas ou mais, sem contra-indicação formal para parto vaginal, no momento da entrevista. Foi aplicado questionário sobre informações sociodemográficas, história obstétrica passada e atual. Perguntou-se à gestante questão específica sobre preferência para o parto. Realizou-se teste do qui-quadrado de Pearson e regressão logística para análise multivariada, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Sessenta e sete (42,9 por cento) gestantes se diziam pouco motivadas para parto vaginal. Na análise multivariada foram estatisticamente significativas as seguintes variáveis: parto vaginal prévio (p<0,001; ORaj=0,04; IC 95 por cento=0,01-0,12); a renda do marido superior a 750 Reais mensais (p=0,006; ORaj=3,44; IC 95 por cento=1,38-8,33). As mulheres com parto vaginal prévio apresentaram chance 25 vezes menor de optarem por cesariana. O fato de a gestante não ter considerado satisfatória a experiência do parto prévio esteve marginalmente associado ao desfecho (p=0,06; ORaj=0,42; IC 95 por cento=0,16-1,05). CONCLUSÕES: A motivação para parto cesariano está associada a influências como tipo e grau de satisfação com o parto prévio e renda.


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Parto Normal , Parto Obstétrico , Satisfação do Paciente
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(3): 171-178, mar. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447894

RESUMO

OBJETIVOS: estimar a prevalência de ansiedade puerperal (AP) e fatores de risco associados, em amostra de mulheres de clínica privada. MÉTODOS: foi realizado estudo de corte transversal com 299 mulheres, atendidas em consulta ginecológica de rotina, durante o período de agosto de 2000 a maio de 2003. Foram utilizados o STAIT (Spielberger State-Trait Anxiety Inventory), para avaliação de ansiedade puerperal, e um questionário com dados sociodemográficos e obstétricos. Os critérios de inclusão foram: puérperas sem história atual ou passada de depressão ou tratamento psiquiátrico, alcoolismo ou abuso de drogas e cujos filhos estavam vivos. As prevalências de AP-traço e AP-estado que avaliam, respectivamente, características de personalidade e ansiedade transitória, segundo o STAIT, foram estimadas, conjuntamente com o intervalo de confiança (IC) 95 por cento. Estimaram-se os odds ratios (OR) e os intervalos de confiança de 95 por cento, na avaliação da associação entre AP e as variáveis explicativas. Utilizou-se o teste do chi2 ou chi2 de tendência, quando as categorias foram ordenadas para análise estatística. Valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: a prevalência de AP foi de 44,8 (IC 95 por cento: 39,1 - 50,7), para AP-estado, e 46,1 por cento (IC 95 por cento: 40,4 - 52,0), para AP-traço. A concordância formal entre as escalas foi moderada (kappa = 0,55, p<0,001). Na análise multivariada, AP-traço e AP-estado se associaram com maior renda da mulher (OR:0,39; IC 95 por cento: 0,21 - 0,74, p=0,005); (OR: 0,46; IC 95 por cento: 0,24 - 0,87, p=0,02) e com presença de intercorrências com o recém-nascido (OR:2,15; IC 95 por cento: 1,02 - 4,54, p=0,04; OR:2,47; IC 95 por cento: 1,16 - 5,25, p=0,02), respectivamente. AP-traço se associou com maior faixa etária (OR: 0,34; IC 95 por cento: 0,13 - 0,88, p=0,008), ao passo que AP-estado se associou com maior número de filhos vivos (OR:1,82; IC 95: 1,01 - 3,29,p=0,04)...


PURPOSE: postpartum anxiety (PPA) is highly prevalent and has important consequences on mother and newborn. The aim of the present study was to estimate the prevalence of PPA and its risk factors, in a sample of women attending a private setting. METHODS: a cross-sectional study was performed with 299 women, at a routine gynecological visit, from August 2000 to May 2003. The Spielberger State-Trait Anxiety Inventory (STAIT) and a questionnaire with sociodemographic data and obstetric data were used. Inclusion criteria were: women with no past or present history of depression, psychiatric treatment, alcohol or drug abuse and whose children were alive. The prevalences of PPA-trace and PPA-state, that evaluate characteristics of personality and transitory anxiety, respectively, were estimated with 95 percent confiance intervals (CI). Odds ratios and 95 percent CI were used to examine the association between PPA and exposure variables. Hypothesis testing was done by the chi2 test or chi2 test for linear trend, when categories were ordered. A p value < 0.05 was considered to be statistically significant. RESULTS: the prevalences of PPA-state and PPA-trace were 44.8 percent (CI 95 percent: 39.1 - 50.7) and 46.1 percent (CI 95 percent: 40.4 - 52.0, respectively). Formal agreement between scales was moderate (kappa = 0.55; p<0.001). By univariate analysis, lower mother income and presence of newborn complications were associated with PPA-state and PPA-trace. Lower maternal age and greater number of alive children were associated with PPA-trace and PPA-state, respectively. By multivariate analysis, PPA-trace and PPA-state were associated with higher mother income (OR:0.39; IC 95 percent: 0.21 - 0.74, p=0,005; OR:0.46; IC 95 percent: 0.24 - 0.87, p=0.02) and presence of complications in newborns (OR:2.15; IC 95 percent: 1.02 - 4.54, p=0.04) (OR:2.47; IC 95 percent: 1.16 - 5.25, p=0.02), respectively. PPA-trace was associated with greater maternal...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Ansiedade , Prevalência , Transtornos Puerperais , Fatores de Risco
12.
Psicol. estud ; 10(3): 383-391, set.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420312

RESUMO

Com o objetivo de avaliar as características psicológicas da primeira gestação foram estudadas 150 grávidas clínica e obstetricamente normais, no terceiro trimestre de gestação. Como controle, selecionaram-se 55 pacientes em consulta ginecológica de rotina, atendidas pelo mesmo profissional, no ambulatório da Maternidade Dr. Cury, em Osasco, São Paulo. As pacientes se submeteram à realização do Teste de Wartegg, sob orientação da mesma psicóloga. Os dados sociodemográficos foram obtidos através de questionário. Adotou-se a análise formal (abordagem expressiva) das respostas ao teste, para a caracterização do perfil psicológico das primigrávidas. O perfil psicológico da primigrávida obtido pelo Teste de Wartegg, mostra que a gravidez é período de normalidade psíquica, de caráter adaptativo. A gestação é também momento crítico vital, de caráter regressivo, com presença de angústia, com conflitos ligados à sexualidade e identidade sexual, narcisismo representado pelo marcado investimento libidinal no próprio ego e utilização intensificada dos recursos do pensamento, imaginação e fantasia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Paridade , Técnicas Projetivas
13.
Femina ; 33(9): 665-668, sept. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458508

RESUMO

Embora recentemente a mortalidade e morbidade após cirurgia ginecológica tenha sofrido redução significativa, a morbidade psicológica também é um problema freqüente e relevante. O problema é mais evidente nos casos de mastectomia e depende de variáveis biológicas (idade, estadiamento, comorbidade) e psico-sociais (grau de suporte social, condição sócio-econômica). Entretanto, histerectomia e mastectomia compartilham as semelhanças dos chamados fatores de risco para morbidade psicológica pós-cirúrgica. O estado emocional e grau de satisfação sexual da mulher antes da cirurgia e a qualidade de vínculo conjugal são importantes preditores de bem estar psicológico e sexual após a cirurgia. O tema é controverso, e poucos autores admitem necessidade de preparo psicológico da mulher que vai se submeter a histerectomia ou mastectomia. O ginecologista deve realizar uma cuidadosa avaliação psicológica pré-cirúrgica, reconhecendo os fatores de risco e implementando medidas psicoprofiláticas ou psicoterápicas


Assuntos
Humanos , Feminino , Adaptação Psicológica , Transtorno Depressivo , Histerectomia , Mastectomia , Participação do Paciente/psicologia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/psicologia , Fatores de Risco
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(4): 181-188, abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405453

RESUMO

OBJETIVOS: estimar a prevalência de depressão puerperal (DP) sua associação com transtorno mental comum (TMC) nas mulheres atendidas por duas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade de São Paulo e identificar os fatores de risco associados à DP. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 70 puérperas atendidas nas Unidades do PSF, Fazenda da Juta II e Jardim Sinhá, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2004. Como instrumentos utilizaram-se: questionário com informações sociodemográficas econômicas e dados obstétricos e perinatais; Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20), para rastreamento de TMC e a Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS), para avaliação de DP. Para testar as associações entre variáveis explicativas (fatores de risco) e a presença de DP foram utilizados os testes t de Student, chi2 e chi2 de tendência linear, quando indicados. Para avaliar a concordância entre a EPDS e o SRQ foi utilizado o coeficiente de concordância kappa (kapa). RESULTADOS: a prevalência de TMC e de DP foi de 37,1 por cento. As escalas apresentaram boa concordância (kapa = 0,75). As variáveis explicativas idade materna, cor, escolaridade, ocupação e estado civil, além de idade, ocupação e instrução do companheiro, renda familiar, número de gestações, paridade, abortamentos, filhos vivos, partos prematuros, idade gestacional, tipo do parto, planejamento da gestação, Apgar de 1° e 5° minuto, sexo e peso do recém-nascido e aleitamento materno não apresentaram significância estatística. Quanto maior a percepção de suporte social do marido, menor a prevalência de DP (p=0,03). CONCLUSÃO: devido à alta prevalência e impacto negativo sobre a mãe e seu filho, é valioso sensibilizar o profissional de saúde para a importância da DP.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Estratégias de Saúde Nacionais , Programas de Rastreamento , Prevalência , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Transtornos Mentais
15.
Femina ; 33(2): 135-139, fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423858

RESUMO

Depressão pós-parto é tema atual, complexo e controverso. A depressão pós-parto afeta não só as mães que apresentam o problema, mas toda a família. A prevalência da depressão pós-parto está entre 12 e 15 porcento. Geralmente obstetras sentem-se inseguros para diagnosticar e tratar depressão pós-parto. Eles podem ter muita dificuldade para fazer o diagnóstico pois há ampla variação na apresentação clínica, considerando tanto a variedade quanto a gravidade dos sintomas. O obstetra deve estar atento a aspectos como agendamento oportuno de consulta após parto, valorização das queixas somáticas de difícil diagnóstico, prestar atenção às preocupações dos parentes mais próximos sobre o bem estar e atitudes da mãe, além de incluir a investigação das disfunções tireoidianas no puerpério. Fatores de risco como história pessoal e familiar de depressão, falta de suporte social, conflitos conjugais, ansiedade e depressão na gravidez são muito importantes. Os possíveis papéis do obstetra na depressão pós-parto são o desenvolvimento de uma nova atitude, a ser iniciada já no pré-natal, que inclua discussão de aspectos psico-sociais (sexualidade, matrimônio, vida sexual e profissional), utilização de instrumentos para rastreamento, conhecimento das opções terapêuticas, oferecer suporte durante o trabalho de parto, individualizar o atendimento, proporcionando cuidado próximo e atencioso ou, encaminhamento, quando indicado


Assuntos
Gravidez , Feminino , Humanos , Depressão Pós-Parto/diagnóstico , Depressão Pós-Parto/tratamento farmacológico , Depressão Pós-Parto/terapia , Papel do Médico/psicologia , Psicoterapia , Transtornos Puerperais , Aconselhamento , Família , Comportamento Materno
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